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Mostrando postagens de outubro, 2014

Nutrindo!

Você sabia que as amêndoas além de deliciosas são super nutritivas? * Elas são ricas em ômega 6, substância da família das gorduras boas, responsáveis pelo crescimento e reparação do nosso organismo. * Reforçam as defesas naturais do nosso corpo, contém um alto potencial anti-inflamatório e cicatrizante, que ajuda também a acabar com a acne, eczema, psoríase. * Possuem vit E e arginina, relaxante dos vasos sanguíneos e equilibrador da pressão arterial. * Fortalecem dentes e ossos por serem também uma fonte de fósforo. * São uma fonte de vitamina B1 e B12, ricas em gorduras monoinsaturadas e ácido fólico, que diminui o risco de tumores. * Equilibram o colesterol alto e tem efeito antioxidante, combatendo os radicais livres e melhorando nossa memória. Quem consome amêndoas pelo menos cinco vezes na semana, reduz em 50% a chance de ter um ataque cardíaco, pois os nutrientes presentes nelas protegem as paredes das artérias. Consumir duas vezes por semana, reduz em 30% a cha

As injeções

Após a segunda e última crise que desenvolvi, o neurologista me recomendou fortemente que a partir dali eu fizesse uso de algum medicamento, na tentativa "estabilizar" meu sistema. O que eu conhecia a respeito de saúde naquela época, estava relacionado à alopatia. Sempre me tratei efetivamente com métodos alopatas, apesar de nunca ter sido muito fã. Cheguei a experimentar homeopatia, florais, mas minha ansiedade nunca me permitiu insistir nesses tratamentos. Naquele momento o médico indicou que eu começasse imediatamente a fazer uso de um imunomodulador chamado Avonex (interferon beta-1a)*. Eu já sabia que se voltasse a ter alguma crise, tomar as injeções seria inevitável, nós conversávamos muito a respeito. Tinha pânico só de pensar em começar a me tratar com interferons. Lia horrores sobre os efeitos colaterais pela internet e o quanto eu faria parte na realidade de algo experimental, cercado de incertezas. Não existe cura para esses processos inflamatórios e nem ao m

Nutrir para sobreviver!

Para as mamães, papais e futuros, uma verdadeira lição do quanto a nutrição pode definir o rumo da nossa saúde. Abaixo, segue um documentário sobre com o que temos alimentados as nossas crianças e a nós mesmos, e com isso, os riscos aos quais estamos nos expondo. Minha saúde é um bom exemplo do quanto maus hábitos podem levar alguém a ficar debilitado e perder quase por completo seus sentidos . Agora já reabilitada, diariamente descubro o quanto uma alimentação de verdade e hábitos limpos, baseada em bons sentimentos, podem definir estados curativos.  O documentário é longo, portanto eu sugiro que se tiver interesse guarde um tempo em que possa assistí-lo por completo. Dentro de muitos momentos em que achamos que desperdiçamos é que se escondem os maiores tesouros das nossas vidas. Esse vídeo, deveria ser usado como material escolar básico obrigatório no mundo inteiro! Uma semana cheia de saúde, força vitalidade e disposição para todos nós! Com amor, Paula.

Sob o sol

Logo que comecei minhas pesquisas sobre a E.M, lia muitas contra-indicações de calor e exposição ao sol para portadores. Sou o tipo de pesssoa que fica horas ao sol, amo dias quentes, apesar de não desgostar dos frios, mas sem dúvidas para mim, não existe nada mais motivador do que um céu azul. No primeiro mês em que estive doente, fui passar uns dias na casa de um conhecido no interior de São Paulo e confesso que tomava sol diariamente. Quanto mais eu esquentava meu corpo, melhor me sentia. Nunca tive fadiga, formigamentos ou qualquer reação adversa ao tomar sol. Antes que alguém imagine, quero esclarecer que eu não faço tratamento com vit D. Conheço quem faz e é muito feliz com o tratamento, torço pela felicidade e plena recuperação de quem quer que seja, mas este não é especificamente o meu caso. Resolvi expor aqui minha relação com o sol e os dias quentes, para mostrar que da mesma maneira que um diagnóstico como esse e os sintomas não são iguais para todos , em relação ao

Mais inspiração

Pesquisando sobre o universo dos atletas e a E.M, descobri o caso de uma médica carioca que venceu suas limitações com a ajuda de exercícios. Sempre fui apaixonada por esportes, já fiz ginástica olímpica, vôlei, natação, squash, jazz... nunca deixei de me movimentar. Quando tive a primeira crise em 2005, a minha maior preocupação era em poder continuar a me exercitar, mesmo com as dificuldades. Ali, eu descobri o Yôga e conforme retomei meus movimentos voltei a andar de bicicleta, correr, nadar... Ser sedentário faz mal à cabeça, estagna o corpo e paralisa o coração. Bóra mexer esse corpo, porque a vida é movimento! Segue o link com a matéria completa, super emocionante: http://globoesporte.globo.com/eu-atleta/guia/medica-carioca-vence-batalha-contra-esclerose-multipla-com-corrida-e-triatlo.html Beijos!

Expectativas recaídas

As piores dores que eu já senti, foram sem sombra de dúvidas as dores de frustrações. Todas as vezes que coloquei expectativas no que quer que fosse, eu me decepcionei. E doeu demais. Posso dizer que foram os sentimentos que mais machucaram a minha alma. Já esperei das pessoas, de mim mesma, de amores, de favores...não me cansava de aguardar que em algum lugar, eu fosse encontrar meu conforto, minha paz. Eu buscava uma felicidade que achava nunca ter tido o suficiente, mas desconfio que eu nunca soube se realmente a quis de verdade. Após a primeira crise neurológica que desenvolvi, durante quatro anos, consegui me manter estável, sem nenhum medicamento. A minha rotina seguia e eu, na loucura do dia-a-dia, aos poucos esquecia de me cuidar. Voltava a ter maus hábitos e a não respeitar os limites de meu corpo. Vivi destes quatro anos, uns três displicentes. Em meados de 2007, vários apertos de minha vida pessoal iam de mal a pior. Naquela época eu transmutava todas as minhas carê

Página Sobre Viver no Facebook

Amigos, abaixo segue o link da página do blog no Facebook, pra quem preferir receber as atualizações por lá! É só acessar o link e curtir a página que todas as atualizações serão mostradas em sua timeline. *Link para acesso: https://www.facebook.com/pages/Sobre-Viver-Como-eu-venci-a-esclerose-m%C3%BAltipla/296298477223176?ref=hl Vejo vocês lá! Com amor, Paula.

Sentimentos

Quando vivemos com nosso corpo "machucado", a tendência é naturalmente nos tornarmos pessoas amargas, ranzinzas, mau humoradas. Não é mole viver com fadiga, dores nas juntas e musculares, tonturas, falta de equilíbrio, sem perspectivas de cura ou ao menos de uma melhora.  Sendo que, dentro desse cenário temos nossa vida pessoal para cuidar, pessoas queridas e outras nem tanto para conviver, filhos, trabalho etc... porque independente de como estamos fisicamente, a vida segue. Parece que nesses momentos, nós somos bombardeados por sentimentos e sensações que tem um único objetivo: aniquilar tudo o que existe de bom dentro de nós! Se existe algo que definiu efetivamente o desenvolvimento positivo de minha saúde nestes anos foram minhas emoções: o descontrole e controle delas! É muito difícil, pelo menos para mim, negociar com sentimentos. Como já comentei antes, sou uma pessoa que vive em ebulição, tudo que me movimenta é muito intenso, transborda. Cada vez que eu me estres

Inspirações serão sempre bem vindas!

Abaixo segue um vídeo com uma super inspiração para quem está em reabilitação e procura uma maneira de se exercitar. Garth Mc Lean, diagnosticado portador de E.M, hoje instrutor de Yôga, após vivenciar todos os benefícios dessa prática, div ide sua linda trajetória. Eu posso dizer hoje, após anos de prática, que o Yôga foi decisivo no meu processo de cura, em vários sentidos! Existem várias linhas de Yôga que podem te ajudar. O que pratico é o Swásthya Yôga!

Trabalho

Voltar ao trabalho era a mesma coisa que voltar a viver. Como naquela época eu relacionava vida ao trabalho, esse era um de meus objetivos. Eu amava meu trabalho, chorei muito quando precisei ficar afastada. Me sentia parte de toda a empresa, dos funcionários, das rotinas, dos clientes. Aquele lugar definitivamente morava no meu coração. Às vezes, confundimos o nosso lugar em algumas partes do mundo. Achamos que as coisas nos pertencem e que nos fundimos à elas. Estava claro que àquele apego que eu tinha não era saudável e não poderia terminar de uma forma leve. Tudo ali era intenso. Desde o meu comprometimento com o trabalho até a relação de fidelidade dos clientes. Nós trabalhávamos muito, nos doávamos muito e recebíamos muito! Recebemos reconhecimento e com ele o crescimento, recebemos muitos erros e com eles o amadurecimento. Recebemos acima de tudo a oportunidade de compartilhar. Eu não fazia idéia de quanto o ato de compartilhar define os rumos de nossa jornada.  Ali e

Cigarros

Se tem um assunto que estamos cansados de ouvir e ler é a respeito dos malefícios que fumar cigarros nos causa a curto, médio e longo prazo. Nenhum fumante está imune, mesmo que tente se convencer do contrário. * Rapidamente fiz uma pesquisa na internet e retirei esta lista de componentes que constituem um cigarro: http://www.naofumantes.com.br/cigarrocompo.htm -   Ou seja, toxina pura! Quando vivemos momentos de reabilitação e manutenção de nossa saúde, algo que precisamos observar muito bem é a não ingestão de toxinas. Elas potencializam doenças, debilitam nosso sistema, aceleram estados depressivos e degenerativos. Fumar cigarros em qualquer situação é ruim, mas em processos de reabilitação são devastadores. Fui fumante durante aproximadamente 15 anos. Fumei meu primeiro cigarro aos 14 anos para experimentar e confesso que foi amor à primeira vista. Gostava do cheiro do cigarro, da sensação de independência relacionada à uma adolescência rebelde, da companhia que ele me fazia

Rotinas

Aos poucos, conforme lentamente me recuperava, minha rotina voltava ao "normal". Eu retornava ao trabalho, começava a praticar Yôga e meu corpo correspondia muito bem. Com o progresso, uma forma de felicidade que desconhecia me preenchia de tal maneira que eu esquecia pouco a pouco de toda aquela situação tão amedrontadora que eu vivera dias atrás. A cada 3 meses refazia as ressonâncias magnéticas de controle de meu cérebro e coluna. Mesmo me sentindo muito melhor, ficava em pânico cada vez que esperava esses resultados. Eu fazia uma força surreal para me manter firme na crença de minha cura. Felizmente, os resultados sempre foram muito positivos e, isso me permitia efetivamente voltar a ter minhas rotinas. Eu descobria essa felicidade de voltar ao meu estado de saúde e alguns maus hábitos como fumar cigarros, por exemplo não faziam mais sentido naquele momento. Eu não sentia mais vontade de fumar e consegui levar isso a diante durante todo o tempo que minha mente me l

Tenha Fé

5. "Tenha fé": Falar sobre fé é algo que eu particularmente acho bastante delicado, uma questão muito íntima de cada um. Você pode até se dizer da religião, dogma, seita "X" ou "Y" mas, o ponto que quero tratar aqui é sobre o intento, a consciência por trás de cada ação. Intento é àquilo que mora dentro de seu íntimo, que faz você se transformar, inspirar pessoas, salvar vidas e consciências, e que se não estiver alinhado com a sua conduta, isso não vai gerar bons frutos. Independente do que, ou quem te faz ter fé, a verdade deve morar dentro do seu coração e nas suas atitudes. O que você fizer e falar, serão um reflexo daquilo que se alimenta e vice-versa. Existe uma frase antiga de que gosto muito : "a boca fala do que o coração está cheio" e realmente, tudo o que sai de dentro de nossas intenções, vai ajudar a definir o potencial de nossos resultados. Os momentos de desespero, superação, são quem refletem o que mora dentro de nossos cor

Tratamento

Quase um mês após minha internação eu retornei ao consultório médico para juntos tomarmos uma posição em relação aos tratamentos de "manutenção" existentes. Como era uma situação muito precoce e eu respondia muito bem ao corticóide que fora administrado em meu organismo, ele achava por bem não me indicar ainda tratamento algum a não ser as rotinas que eu já havia adotado. Era muito cedo para fecharmos um diagnóstico, ainda mais este, que pouco a medicina conhece. Consultei obviamente uma segunda opinião, mas me senti muito segura com o posicionamento não-radical do primeiro profissional, que apesar de expor toda a situação para nós de uma forma muito esclarecedora, achava que poderíamos observar os dias seguintes. Os efeitos colaterais desses medicamentos são bem intensos, estava apavorada em ter que fazer uso. Nunca fui muito "fã" da medicina tradicional e ser usada como "cobaia" desse mercado me aterrorizava, era contra minha índole mesmo. Como foi

Os corticóides

Logo que fui internada, administraram em meu organismo altas doses de corticóides, a fim de cessar o processo inflamatório que existia em meu sistema nervoso central, através de pulsoterapia*. Esse procedimento durou 4 dias, aonde em conjunto, era monitorado o nível de glicose em meu corpo, que por sinal aumentara muito. No princípio eu não sentia nada, não tive efeitos colaterais muito severos, alguns enjôos, um pouco mais de cansaço talvez. Minha mente estava tão assustada com toda aquela nova realidade que não conseguia sequer assimilar os efeitos que tantas pessoas dizem sentir com essas medicações. Passados alguns dias, meu corpo já mostrava as mudanças, eu retia muito líquido, meu peso aumentou e, em cerca de 15 dias eu engordei uns 9/10 quilos. Minhas roupas não me serviam mais. Sempre fui muito magra, nunca precisei trocar de roupas em resultado de oscilações de meu peso. Isso deixava a minha vaidade devastada, tinha celulite até na sola dos meus pés, não conseguia acre